Quinta, 03 de julho de 2025
Apesar da proibição expressa de a Câmara reembolsar procedimentos estéticos, Hilton afirma que pagou essa parte do próprio bolso. A parlamentar apresentou notas fiscais à imprensa para justificar a divisão: uma nota de R$ 26 mil referente ao procedimento funcional, e outras duas, somando R$ 22 mil, relacionadas à parte estética.
O reembolso aprovado pela Câmara, feito em 1º de abril de 2024, foi baseado em regras internas da Casa que permitem reembolsos médicos sem limite de valor, desde que cada nota não ultrapasse R$ 135,4 mil. A mesma norma proíbe, no entanto, qualquer tipo de tratamento estético com dinheiro público.
A cirurgia — realizada no Hospital Samaritano — envolveu múltiplos profissionais, incluindo especialistas em otorrinolaringologia e cirurgia plástica. As duas partes da operação, estética e funcional, foram feitas de forma simultânea.
Internamente, o procedimento gerou desconforto entre os próprios colegas de partido. Em uma reunião do PSOL no início de 2024, Erika Hilton, recém-empossada como líder da bancada, comunicou que se afastaria para a cirurgia. Segundo relatos, a decisão causou surpresa e constrangimento entre os deputados, especialmente após falas sobre a necessidade de presença ativa na liderança. A colega Talíria Petrone (RJ) precisou intervir em defesa da deputada.
Que situação...
Fonte: Jorna da Cidade Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário