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terça-feira, 3 de outubro de 2023

Delação premiada muda rumo de investigação do caso Marielle

 Terça, 03 de outubro de 2023

Uma verdadeira reviravolta na investigação do caso Marielle Franco está acontecendo em razão da delação premiada do ex-PM Élcio de Queiroz.

A delação possibilitou a prisão do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel.

Além dele, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Domingos Brazão também foi citado nos depoimentos.

Por essa razão, a investigação foi enviada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Élcio Queiroz foi preso em março de 2019, em sua casa, no Engenho de Dentro, na Zona Norte do Rio. No mesmo mês foram apreendidas, no guarda-roupa do quarto do ex-PM, duas pistolas, armas e munição. No carro dele, um Renault Logan prata, os agentes encontraram oito balas de fuzil.

O ex-PM é amigo de Ronnie Lessa, também ex-policial militar e que, segundo afirmou na delação premiada, foi quem atirou contra o carro de Marielle. Os dois estão presos em penitenciárias federais de segurança máxima.

Apesar da delação premiada, Queiroz seguirá preso. Ele e Lessa serão julgados pelo Tribunal do Júri pelas mortes da vereadora e de Anderson em data que ainda não foi definida.

O acordo de Élcio de Queiroz foi firmado com o auxílio da Polícia Penal e do Ministério Público do Rio de Janeiro. Nos depoimentos, ele deu detalhes do atentado e confessou que dirigiu o carro usado no ataque.

Fonte: Jornal da Cidade Online

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