Terça, 03 de outubro de 2023
O chefão da organização criminosa Primeiro Comando da Capital, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, acaba de ser ‘agraciado’ com um alvará de soltura.
Um verdadeiro absurdo provocado pela morosidade da Justiça de São Paulo em julgar um crime cometido pelo bandido e sua facção.
O caso envolve um processo de homicídio contra o PM Nelson Pinto e tentativa de homicídio do PM Marcelo Henrique dos Santos Moraes.
Os dois policiais militares foram baleados em maio de 2006, em Jundiaí, no interior paulista.
Os atentados ficaram conhecidos como "crimes de maio" e foram atribuídos ao PCC em represália ao isolamento de 765 presos da facção criminosa na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau.
A 2ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo entendeu que houve excesso de prazo no julgamento do caso pelo Tribunal do Júri.
O caso tramita há 16 anos e ainda não foi julgado.
Assim, os desembargadores entenderam que Marcola está sofrendo constrangimento ilegal, pois, de acordo com a decisão, ‘até o momento não houve julgamento e não há data para que isso se realize’.
Lamentável que um criminoso da estirpe de Marcola, líder da maior facção criminosa do país, seja beneficiado pela morosidade processual.
Isso é um desrespeito inadmissível com a sociedade.
Marcola, no entanto, não vai ser solto porque tem condenação de 338 anos a cumprir pelos crimes de roubos, homicídios, formação de quadrilha, associação ao tráfico de drogas e organização criminosa.
Ele cumpre pena na Penitenciária Federal de Brasília.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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