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segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

Em atitude inacreditável, quase 200 jornalistas da Folha se revoltam contra a “liberdade de expressão”

 Segunda, 24 de Janeiro de 2022

Quase 200 jornalistas da Folha de S.Paulo encaminharam carta aberta à direção do veículo de comunicação, solicitando que os editores façam uma revisão e censurem alguns textos que, segundo os profissionais, são "preocupantes".

O motivo da queixa foi um artigo que o antropólogo e historiador Antonio Risério, de 68 anos, publicou na Folha. O texto do professor afirmava que existe racismo de negros contra brancos.

Os comunicadores leram o ensaio e se sentiram ofendidos. Em seguida, encaminharam a carta para a direção do jornal.

"Nós, jornalistas da Folha, aqui subscritos, vimos, por meio desta carta, expressar nossa preocupação com a publicação recorrente de conteúdos racistas nas páginas do jornal.

Sabemos ser incomum que jornalistas se manifestem sobre decisões editoriais da chefia, mas, se o fazemos neste momento, é por entender que o tema tenha repercussões importantes para funcionários e leitores do jornal e no intuito de contribuir para uma Folha mais plural", alegaram.

Esta não é a primeira vez que jornalistas da Folha discordam do que é publicado e reclamam para a direção.

O escritor Leandro Narloch e o sociólogo Demétrio Magnoli também já divulgaram artigos no veículo e foram questionados pelos colegas de trabalho.

Ambos refutaram as acusações e mantiveram sua opinião no editorial.

Fonte: Jornal da Cidade Online

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