Quinta, 04 de Outubro de 2021
Em uma entrevista “de saideira” da Europa, onde esteve por quatro dias, para o encontro do G20 e outras agendas oficiais, Jair Bolsonaro deu uma forte declaração sobre o posicionamento que deve tomar em relação às altas seguidas do preço dos combustíveis no Brasil.
“A Petrobras já anuncia, e sei extraoficialmente, um novo reajuste nos próximos 20 dias, e isso não pode acontecer. O preço do combustível esta atrelado à inflação e quando falo em inflação, é a perda do poder aquisitivo, e a população não esta com o salário preservado ao longo dos últimos anos”.
Disse Bolsonaro, esclarecendo ainda que já teve uma conversa com o ministro da Economia, Paulo Guedes, em que afirmou que o governo não tem interesse nos repasses financeiros da estatal para os cofres do tesouro.
“Queremos que isso seja revertido diretamente na diminuição do diesel na ponta da linha”, esclareceu o presidente.Com isso, Bolsonaro inicia uma verdadeira operação de guerra contra a alta dos combustíveis, cortando na própria carne, se necessário for.
Mas, é importante também esclarecer que o preço de gasolina e diesel explodiram em todo o mundo, bem como a inflação, advindo dessa alta e da escassez de outros produtos e bens de consumo, resultado do equivocado "fique em casa pandêmico".
Outro fator é a recusa da OPEP (Organização dos Países exportadores de Petróleo) em aumentar a oferta do petróleo bruto, essencial para suprir a demanda. Com isso, e mais a alta do dolar, quem acaba pagando é o consumidor final.
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