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quinta-feira, 27 de maio de 2021

A tática suicida de Aziz: Más companhias e escolhas erradas o conduzem para o ostracismo e a derrocada política

Quinta, 27 de Maio de 2021

Para disfarçar a vergonha de apresentar um projeto ridículo, no qual acabou contestado por especialistas, o senador Omar Aziz, presidente da “CPI da Cortina de Fumaça”, tentou desviar o assunto e iniciou um pretenso debate com o presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais.

No Twitter, Bolsonaro publicou o Projeto de Lei de Omar Aziz, que pretendia tipificar como crime a prescrição de medicamentos sem comprovação científica. Um total desconhecimento (para não dizer alienação) da realidade médica mundial, que trata milhares de doenças com o uso de medicamentos não necessariamente indicados para a as mesmas, na prática conhecida como off label, que salva milhões de vidas todos os anos.

Bolsonaro escreveu:

“Médicos podem ser punidos com até 3 anos de detenção caso receitem qualquer remédio sem comprovação cientifica para aquela doença – DEIXE SEU COMENTÁRIO”

Aziz, que tirou o projeto de pauta, após ter sua atenção chamada pela classe médica, tentou dar uma resposta de impacto, que na verdade apenas ressaltou sua própria vergonha e falta de informação:

“Eu faço autocrítica e sei mudar de ideia quando estou equivocado. O presidente deveria fazer o mesmo. Não gaste seu tempo comigo, gaste comprando vacinas”.

Segundo, porque está fazendo todos, e não só o presidente da República, perderem tempo com uma comissão sem qualquer objetivo que não seja o político.

Terceiro, porque insiste na afirmação esquerdista de que o Brasil precisa comprar vacinas ou que não vacina a população, ignorando dados que comprovam que somos o quarto país que mais vacina no mundo, com 43 milhões de pessoas que já tomaram a primeira dose, 22 milhões que receberam a segunda dose, e ainda 281 milhões de doses já compradas.

Omar Aziz, cuja biografia política já não colabora com sua própria imagem, vai sendo puxado para o fundo do poço, por duas âncoras pesadas e enferrujadas. Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues não poderiam ser piores parceiros para o político amazonense, no atual momento da política nacional.

Se ele resolver mesmo mudar de ideia, fica a dica sobre por onde deve começar. Caso contrário, coloca em risco o que ainda resta de sua reputação.


Fonte: Jornal da Cidade Online

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