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quinta-feira, 27 de maio de 2021

Irmão de traficante Sandra Sapatão, que é assessor de deputada do PSOL, já teve passagens pela polícia

Quinta, 27 de Maio de 2021




O Rumba, como é mais conhecido, é assessor parlamentar da deputada. Já Dani é uma crítica voraz à “Operação Exceptis”, que matou 27 homens ligados ao tráfico, além de um policial civil, no dia 6 de maio. Todas as mortes ocorreram em confronto entre a polícia e os bandidos.

“Sandra Sapatão” foi presa novamente no dia 21, após perícia nos celulares apreendidos durante a “Exceptis”.

Em 2007, ela integrava a lista dos dez bandidos mais procurados do Rio de Janeiro. Em 2010, ela chegou a ser a única mulher em um presídio federal de segurança máxima. Porém, em 2014, ela saiu em liberdade provisória e não retornou mais à prisão, sendo considerada evadida do sistema prisional.

Também em 2014, a polícia conseguiu capturá-la novamente. Agentes da Unidade de Polícia Pacificadora do Jacarezinho (UPP) fizeram a prisão, ocasião em que Sandra ofereceu R$ 20 mil para não ser levada. Em 2016, saiu de novo em liberdade e voltou a gerenciar o tráfico pessoalmente, segundo investigações da Polícia Civil.

No ano seguinte, 2017, a polícia apurou que ela participou de um tiroteio que vitimou o policial militar Michel de Lima Galvão, da UPP Jacarezinho, e deixou outro agente baleado no rosto. Em 2018, por conta desses crimes, ela teve a prisão preventiva decretada, ao lado de outros dois traficantes. O mandado foi cumprido, no dia 21, pela Delegacia de Combate às Drogas (Decod).

Em virtude das denúncias de que o assessor parlamentar era, de fato, irmão da criminosa, a psolista, em nota, nesta terça-feira (25), afirmou que "é odioso e sombrio que alguém seja alvo de ataques por conta do seu parentesco e por atos com os quais não possui nenhuma relação". Rumba não foi localizado.

"Rumba Gabriel faz parte do nosso mandato pela valiosa e aguerrida experiência que ele tem em defesa da dignidade da população das favelas. É odioso e sombrio que alguém seja alvo de ataques por conta do seu parentesco e por atos com os quais não possui nenhuma relação. É uma associação descabida que fere o sério e fundamental trabalho de diversos movimentos sociais que atuam em defesa dos direitos humanos no Jacarezinho e nas favelas do Rio de Janeiro. Eu o defendo, com convicção, como profissional e como pessoa pela dignidade que carrega e nos representa. É assim que pretendo seguir fazendo política, com afeto e acolhimento".

Rumba tem passagem pela polícia por tráfico, associação ao tráfico e porte ilegal de arma, nos anos 2000.

Fonte: Jornal da Cidade Online

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Contato : (84) 9 9151-0643

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