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domingo, 8 de julho de 2018

Casos de arboviroses se multiplicam e preocupam a população do RN

Domingo, 08 de Julho de 2018

Uma combinação do que podem ser várias doenças transmitidas por mosquito, como dengue, chikungunya e zica voltou a lotar os prontos socorros. Os diagnósticos indicando uma arbovirose é quase sempre inconclusivo. Os pacientes dão entrada com dores no corpo e febre variável, náusea ou dores abdominais.

Desde o início deste ano até maio foram notificados 7.332 casos suspeitos de dengue, com 2.278 casos confirmados, o que representa 31,07% do total de casos.

Em 2017, no mesmo período, o número de casos suspeitos era 4.092, sendo 707 confirmados. Da mesma forma, foram notificados 805 casos suspeitos e confirmados 52 para chikungunya, sendo que, no mesmo período de 2017, foram notificados 792 casos suspeitos e confirmados 239.

O que intriga muitos pacientes que já contrariam o zika vírus durante a Copa do Mundo de 2014 é que muitos sintomas são exatamente os mesmos: vermelhidão da pele com edema, dores no corpo que mudam de lugar e coceira.

Em 2018, segundo informações no site da Sesap, foram notificados 143 casos suspeitos de zika, com 19 confirmados. Em 2017, esse número de suspeitos era de 231 casos, sendo três confirmados.

Os óbitos notificados por dengue, zika e chikungunya são na sua maioria evitáveis tornando-se um indicador sensível da qualidade da assistência, sustentam as autoridades.

Segundo elas, até maio pelo menos, ainda não se haviam óbitos confirmados por arboviroses no ano, mas “o registro de 10 óbitos notificados em processo de investigação”.

Circulam em grupos da internet o caso específico de uma criança que teria morrido em decorrência do que genericamente é conhecido com arbovirose. Numa dessas mensagens, uma mulher recomenda freneticamente que as pessoas passem repelentes nos filhos.

“Apesar da queda do número de casos, em comparação com anos anteriores, ainda temos no RN alto índice de municípios com infestação predial, o que necessita um olhar mais atento das Prefeituras para o controle vetorial”, explicou Maria Lima, subcoordenadora de vigilância epidemiológica da Sesap, num texto publicado em maio no site da secretaria.

Ainda segundo a mesma fonte, no Rio Grande do Norte 90,54% dos municípios – o que representa 151 cidades – apresentam índice de infestação predial classificado como de alerta ou risco.

VIA AGORA RN / O Natalense

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