martins em pauta

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Espanhol Dado Como Morto “ressuscita” Antes Da Autópsia. A Ciência Explica?

Quinta, 18 de Janeiro de 2018

Da Redação do Realidade em Foco

Autor: Luciana Luty


Um detento espanhol dado como morto no centro penitenciário de Villabona, em Asturias, acordou pouco antes da autópsia, para a surpresa dos familiares que já se preparavam para o enterro. O caso chamou a atenção e agora médicos e médicos e a polícia local investigam o que aconteceu com Gonzalo Montoya, 29, na semana passada. Será que a ciência consegue explicar que ele tenha “ressuscitado”?


De acordo com a imprensa da Espanha, o jovem foi encontrado desacordado na manhã do dia 7 em sua cela. Ainda na cadeia, três médicos identificaram que o preso não tinha sinais vitais e assinaram o laudo. A família foi avisada e Montoya acabou na geladeira do Instituto de Medicina Legal de Oviedo, onde permaneceu inconsciente por algum tempo. Na hora da autópsia, porém, os funcionários perceberam movimentos e sons feitos pelo corpo. Montoya foi então socorrido e levado às pressas para o Hospital Central de Asturias.

“O diagnóstico de morte é um diagnóstico difícil, especialmente se o fato é recente” João Roberto Oba

De acordo com Oba, há um protocolo que serve para detectar o óbito com certeza, mesmo nos casos em que há redução drástica da atividade metabólica. Nesse tipo de situação, são feitos exames clínicos neurológicos, como de pupila e para verificar a presença ou não de reflexos. “Um pequeno espelho também pode ser usado abaixo das narinas para verificar o o menor sinal de respiração”, diz o médico legista. “Além disso, a partir de três horas já começamos a perceber a rigidez do corpo, que se manifesta primeiro na mandíbula”, diz Oba.

Segundo a imprensa espanhola, entre o momento em que Montoya foi encontrado na cela e a sua chegada ao IML, passaram-se duas horas. Ele cumpria uma pena de três anos e seis meses por roubo.

O jovem tinha histórico anterior de tentativas de suicídio, claustrofobia, ataques epiléticos e tomava remédios para o tratamento de problemas psiquiátricos. Segundo a imprensa espanhola, exames apontaram que o preso ingeriu um coquetel de substâncias — como cocaína, heroína, haxixe, metadona e barbitúricos — antes de ser encontrado na cela.

Se foram detectadas substâncias em seu organismo, pode ter ocorrido uma sedação pela medicação. Essa é uma hipótese bastante forte e, se ele era portador de alguma patologia anterior, existe um quadro neurológico que é a narcolepsia, que já foi associada a casos dramáticos de pessoas enterradas vivas. Mas isso era no passado, quando não tínhamos os métodos diagnósticos para detectar a morte que se tem hoje” José Veríssimo.




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Contato : (84) 9 9151-0643

Contato : (84) 9 9151-0643