Sexta, 17 de Novembro de 2017

Fala dos desafios do setor (“muito regulado”), diz que os empresários precisam de tranquilidade política (“com Temer ou sem Temer”) e afirma que os farmacêuticos não substituem os médicos, mas podem ter um papel mais decisivo na saúde.
O medo de assaltos todos os dias
Deusmar de Queirós, fundador e presidente do Conselho de Administração da PagueMenos, fala abaixo das dificuldades do setor, com regulações restritas e violência, e conta dos planos de expansão, que incluem até farmácia flutuante na Amazônia.
O segmento farmacêutico tem uma série de exigências a mais do que as de outros setores, e hoje em dia as autoridades sanitárias colocam muitos obstáculos. Autoridades municipais também.
Outra dificuldade é a violência. Diria que o grande problema hoje é a violência, os assaltos que acontecem.
“Nós temos de 10 a 20 assaltos por noite em mil lojas, 1% ou 2% das lojas são assaltadas diariamente”.
Não é um prejuízo muito grande, porque nós temos um cofre boca de lobo. Quando acumula R$ 500, guardamos dentro dele. Mas, mesmo levando pouco, R$ 100 ou R$ 200, cria-se um clima de muita insegurança junto aos funcionários e aos clientes também.
Mas não é privilégio da PagueMenos. Todas as outras redes são assaltadas e todos os outros segmentos também. Essa violência que existe no Brasil hoje, e que era menor há dez anos, preocupa muito.
“Tive um filho que ficou 12 dias no cativeiro. É um trauma muito grande ver a sua família sequestrada, e isso o obriga a se precaver. Ter carro blindado, escolta. É um martírio, mas é o preço que você paga pelo sucesso. Ninguém sequestra um filho de uma pessoa que não tenha posses. Faz parte.”
Leia entrevista completa aqui
UOL
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