Terça, 27 de Junho de 2017

Foto: Carta Campinas
A força-tarefa da Operação Lava Jato está apreensiva com o impacto da delação do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci no sistema financeiro do país. Segundo informação da coluna de Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, a equipe estuda uma forma de preservar as instituições e os empregos que geram, ao contrário do que ocorreu com as empreiteiras. Ainda de acordo com a coluna, o próprio Palocci vem manifestando a mesma preocupação nas conversas com os procuradores. Como ex-chefe da Fazenda, tem apontado que seria importante separar as instituições bancárias dos executivos que cometeram crimes. Uma das ideias que já foram sugeridas é a realização de uma complexa negociação com os bancos antes da divulgação completa dos termos da delação de Palocci. O objetivo é que, quando as informações venham à tona, as instituições financeiras já tenham fechado acordos de leniência com o Banco Central, pagando as multas e encerrando o assunto, evitando crises maiores. A dificuldade é o tempo curto, já que a negociação com Palocci está em fase avançada.
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