Sábado, 20 de Junho de 2015

Foto: Ben Hider/ Agência MG
O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), é alvo de inquérito no Superior Tribunal de Justiça (STJ) por suposto crime de "lavagem ou ocultação de bens, direitos ou valores". O pedido de abertura foi feito pela Polícia Federal e faz parte dos desdobramentos da Operação Acrônimo, que apura suspeita de desvio de recursos públicos para campanhas eleitorais. O caso está sob sigilo no STJ. De acordo com a Folha de S. Paulo, no fim do mês passado, o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, foi preso por conta de suspeitas de desvio de recursos públicos para candidatos. A primeira-dama de Minas Gerais, Carolina Oliveira, também é investigada na operação. A PF e o MPF indicam que ela teria uma empresa fantasma, que teria sido usada por um grupo criminoso que atuaria em campanhas políticas do PT. A defesa de Carolina nega. Ex-ministro de Desenvolvimento Econômico do governo Dilma, entre 2011 e 2014, Pimentel foi coordenador da campanha de Dilma Rousseff à Presidência em 2010. O caso está nas mãos do ministro Herman Benjamin e foi enviado na noite desta quinta-feira (18) ao tribunal. Agora, o ministro deve pedir para o Ministério Público Federal se manifestar sobre as suspeitas contra o governador. O STJ é o tribunal responsável pela análise de ações envolvendo chefes dos Executivos estaduais.
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