SP: Após chuva, Sistema Cantareira chega a 12,3% neste domingo

Domingo, 08 de março de 2015

Após as chuvas deste sábado (7), o nível do Sistema Cantareira registrou nesse domingo (8) a segunda elevação consecutiva. Com a alta de 0,4 ponto percentual e o sistema operava com 12,3% de sua capacidade, de acordo com a última medição da Sabesp. As precipitações contribuíram para que os outros cinco sistemas que abastecem a Grande São Paulo também aumentassem o volume de água armazenado. Na região do Cantareira foram registrados 25,7 mm de chuva entre sábado e domingo. Depois de cinco dias de estabilidade, o Sistema Cantareira só voltou a subir no sábado. Ao contrário de fevereiro, o mês de março tinha começado seco no sistema que abastece 6,5 milhões de pessoas. Com as últimas precipitações, a pluviometria acumulada atingiu 65,6 mm.

Confira a situação dos reservatórios que abastecem a Grande São Paulo neste sábado:

Cantareira: subiu de 11,9% para 12,3%.

Tietê: subiu de 18,8% para 19,1%.

Guarapiranga: passou de 64,2% 67,7%.

Cotia: subiu de 41,9% para 44,8.

Rio Grande: subiu de 86,6% para 87,7%.

Rio Claro: passou de 38,8% para 38,9%.

Fevereiro

O sistema Cantareira teve seu fevereiro mais chuvoso em 20 anos, com precipitação 61,9% acima da média histórica para o período, segundo a Sabesp. O conjunto de represas subiu 5,1 pontos percentuais e fechou o mês em 11,4%, melhor desempenho do sistema desde o começo da crise, em janeiro de 2014. Segundo a Sabesp, choveu 322,4 mm sobre o Cantareira. A última vez que houve tanta precipitação foi em fevereiro de 1995, quando choveu 388 mm. Até sexta (27), quando o nível ficou estável, com 11,4%, as represas vinham em uma sequência de 21 dias seguidos de alta no volume, que não caiu nenhuma vez em fevereiro. Apesar disso, o conjunto de represas do Cantareira, que abastece 6,2 milhões de pessoas na Grande São Paulo, conseguiu recuperar apenas o 2º volume morto neste mês de fevereiro. A reserva técnica foi adicionada em outubro e elevou o nível em 10,7 pontos percentuais, ou 105,4 bilhões de litros. A elevação, porém, deu-se graças a uma operação de contingência, com menor retirada de água do sistema e redução da pressão na rede em São Paulo. Na prática, a a medida tem deixado parte da população sem água em determinados períodos.