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sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Presidente da Argentina rebate acusações de procurador e questiona 'aparente suicídio'

Sexta, 23 de Janeiro de 2015 

Foto: EBC

A presidente da Argentina Cristina Kirchner publicou carta na manhã desta quinta-feira em que questiona a hipótese de suicídio do procurador Alberto Nisman, encontrado morto no último domingo (18) em seu apartamento. Ele foi localizado horas antes de apresentar denúncia contra a chefe do Executivo nacional, pelo suposto encobrimento de agentes iranianos acusados de um atentado contra a Asociacion Mutual Israelita Argentina (Amia). De acordo com informações do jornal O Globo, a presidente também rebateu as acusações de Nisman e atribui ao chefe de contrainteligência da Secretaria de Inteligência, Antonio Stiusso, o fornecimento de pistas erradas que a envolveriam no crime. Para Cristina, no entanto, a conspiração na qual Stiusso estaria envolvido seria responsável pela morte do procurador. "O teor da denúncia acabou sepultado pela morte do promotor. Sob a forma de aparente suicídio. Recurso que foi utilizado em muitos casos tristemente célebres. Porque ele iria se suicidar se não sabia que era falsa a informação que foi entregue a ele? Essas respostas seguramente só poderão dar aqueles que o convenceram de que ele tinha em suas mãos 'a denúncia do século' com dados falsos", diz Cristina na carta. ela acrescenta ainda que "Quando um joral afirma que 'queriam usá-lo vivo e agora usá-lo morto', estavam equivocados. Usaram-no vivo e precisavam dele morto".

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