martins em pauta

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Acusado de matar Eloá fica calado durante depoimento


Lindemberg Alves Fernandes não quis se pronunciar durante depoimento em Tremembé, onde está preso há 2 anos

Lindemberg Alves Fernandes não quis se pronunciar em depoimento nesta sexta-feira, no Fórum de Tremembé, sobre o assassinato de sua ex-namorada Eloá Pimentel, segundo informou o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

Eloá Pimentel durante o sequestro em 2009, em um dos raros momentos em que apareceu na janela do apartamento

Devido à facilidade de locomoção do réu, a Justiça de Santo André determinou que o acusado fosse ouvido em Tremembé, onde segue preso há 2 anos na penitenciária da cidade. A imprensa não pôde acompanhar o interrogatório.

A carta precatória sobre o não depoimento de Lindemberg será anexada ao processo, que segue agora para as alegações finais. A defesa e acusação deverão se pronunciar e a Vara do Júri de Santo André, deverá decidir então, se Lindemberg vai a júri popular.

Em abril deste ano, os advogados de defesa entraram com um recurso para que Lindemberg pudesse ser mantido em liberdade até o fim do julgamento do caso, mas o Tribunal de Justiça negou o pedido.

O caso

O sequestro começou em uma segunda-feira, dia 13 de outubro de 2008, quando Lindemberg invandiu o apartamento de Eloá Pimentel, de 15 anos, em um conjunto habitacional de Santo André. Inconformado com o fim do relacionamento, o jovem manteve a ex e os amigos dela reféns.

Os meninos foram soltos no mesmo dia e Nayara no dia seguinte. Contudo, pouco mais de 24h depois, Lindemberg exigiu a presença de Nayara para liberar Eloá, mas quando ela se aproximou do apartamento foi novamente rendida e feita refém.

A atuação da polícia no caso foi bastante criticada. Primeiramente, pela volta de Nayara ao cativeiro e, depois, por ter invadido o apartamento. Eles afirmaram que só entraram no local após ouvirem um disparo. Porém, Nayara afirma que Lindemberg só atirou após os policiais arrombarem a porta.

O caso foi transmitido em tempo real por emissoras de TV e Lindermberg chegou a dar entrevistas pelo celular que mantinha. O sequestro acabou com Eloá morta, após ser baleada na cabeça, e Nayara ferida no rosto.

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Contato : (84) 9 9151-0643

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