Quarta, 10 de dezembro de 2025
Segundo o parlamentar, a ação partiu diretamente do comando da Casa e refletiria uma postura que ele considera abusiva.
Braga declarou que “[o boletim] é contra a instituição, contra quem ordenou a ação da polícia legislativa, mais especificamente, melhor dizendo, contra o presidente da Câmara dos Deputados pela ordem que deu à Polícia Legislativa”.
Ele acrescentou que “a ordem partiu dele, a polícia quando chega lá, ela é evidente em dizer: a ordem é essa”. Em sua avaliação, a autorização dada à polícia para atuar de maneira tão incisiva dentro do plenário teria estimulado outro comportamento considerado excessivo diante da imprensa.
O deputado ainda afirmou que “as ações do presidente da Câmara, elas falam por si, nem precisa comentar, está evidente que o tipo de orientação dele foi de um desequilibrado”.
O parlamentar relatou também estar enfrentando dores no braço direito decorrentes do episódio, mencionando o uso de analgésicos e anti-inflamatórios para aliviar o desconforto.
Glauber Braga responde a um processo de cassação por quebra de decoro parlamentar, acusado de ter empurrado e expulsado um integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) do Congresso Nacional em 2024.
O Conselho de Ética aprovou, por 13 votos a 5, a perda do mandato em abril.
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