Quinta, 11 de dezembro de 2025
Segundo a ação, apresentada em junho deste ano, Victor Fasano e a empresa Paisagio Comércio Vídeo Foto — da qual ele é sócio-administrador e que formalizou o contrato com a emissora — alegam que a Globo vem retransmitindo O Clone sem realizar os pagamentos previstos. O ponto central da contestação está na exploração da obra em plataformas digitais.
Os valores, apesar de não divulgados, são milionário - segundo informações de bastidores.
Os autores afirmam que o contrato firmado em 2001 não autorizava o uso da novela em serviços de streaming, como o Globoplay. Dessa forma, acusam a emissora de manter ganhos contínuos com a produção sem repassar a remuneração correspondente. Eles ressaltam que a Globo utiliza uma interpretação considerada “inconsistente”, ao alegar que termos como “internet” e “meios digitais”, inseridos no documento original, permitiriam a disponibilização da obra no ambiente de streaming — tecnologia inexistente à época do contrato.
Outro foco da ação é a classificação da exibição no Canal Viva. Para Fasano e a Paisagio, a emissora estaria tratando a reapresentação como licenciamento, e não como reexibição. Essa distinção, segundo eles, reduz substancialmente os valores que deveriam ser repassados ao ator. Os autores defendem que tal prática viola o acordo firmado e justificaria a cobrança de multa compensatória.
No processo, Victor Fasano e a empresa pedem que a Globo seja condenada ao pagamento pelos direitos de exibição no Globoplay e no Canal Viva. Solicitam também a aplicação de multa por cada descumprimento contratual, além de indenização por danos morais.
A defesa requer ainda que a emissora apresente as notas fiscais emitidas à época da produção e a íntegra do contrato assinado em 2001, documentos considerados essenciais para o esclarecimento do caso.
Fonte: Jornal da Cidade Online


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