Sábado, 25 de outubro de 2025
A investigação havia sido instaurada em 2021, após uma transmissão ao vivo feita por Bolsonaro no Palácio do Planalto. Na ocasião, o então presidente questionou publicamente a segurança do sistema eletrônico de votação, o que levou o ministro Luis Felipe Salomão — corregedor do TSE à época — a abrir o inquérito. Naquele momento, o tribunal classificou a conduta como uma “possível conduta criminosa”.
Durante a live, Bolsonaro e o deputado Filipe Barros (PL-PR) apresentaram um relatório da Polícia Federal (PF) que detalhava uma invasão ao sistema do TSE por um hacker. O documento, elaborado com base em informações internas da própria Corte, foi usado por ambos como argumento para sustentar que o sistema de votação apresentava vulnerabilidades.
A divulgação do relatório gerou controvérsia, já que o material estava vinculado a um inquérito da PF que, supostamente, seria sigiloso. Ainda assim, tanto a Procuradoria-Geral da República (PGR) quanto a Procuradoria da Câmara dos Deputados confirmaram que o relatório não possuía sigilo formal. Mesmo assim, Bolsonaro e o deputado se tornaram alvo de investigação no âmbito do TSE.
O Ministério Público Eleitoral também se manifestou a favor do arquivamento do caso, apontando a falta de provas adicionais que justificassem sua continuidade. Com isso, o tribunal decidiu encerrar o procedimento e encaminhar as informações ao Supremo Tribunal Federal (STF), que segue analisando possíveis implicações criminais, especialmente em relação à suposta disseminação de notícias falsas.
Fonte: Jornal da Cidade Online

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