Segunda, 07 de julho de 2025
A informação é do jornalista Alessandro Lo-Bianco.
William está encurralado.
Fontes internas afirmam que o banco pode ter exercido influência direta na definição da pauta. Uma das críticas recorrentes é a dificuldade de sustentar uma narrativa jornalística isenta quando, logo após a exibição de determinada reportagem, o patrocinador aparece promovendo uma posição convergente — ou até oposta — àquela apresentada no noticiário.
“Não dá para o jornal afirmar uma coisa e, em seguida, o banco patrocinador contradizer ou reforçar a mensagem com uma campanha publicitária”, pontuou uma das fontes.
A crise agora é institucional. A Globo, que sempre defendeu publicamente sua independência editorial como um pilar inegociável, vê-se diante de um dilema: como preservar sua credibilidade diante de uma suspeita crescente de interferência comercial em seu principal telejornal?
O patrocínio do Nubank, que até então era tratado como mera inserção comercial, agora é encarado por parte dos profissionais como uma possível ameaça ao conteúdo jornalístico. Em reuniões internas, a meta tem sido clara: conter os danos e garantir que o episódio mais recente não custe a confiança que o público deposita no Jornal Nacional.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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