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segunda-feira, 7 de julho de 2025

*“Lula quer taxar os super ricos?” Mentira! Ele perdoa milionários, inclusive a si mesmo

Segunda, 07 de julho de 2025

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus aliados da extrema-esquerda lulofascista vivem repetindo um bordão com cara de slogan populista: “Precisamos taxar os super-ricos!”. Porém, basta uma análise séria e desprovida de paixões ideológicas para concluir que essa fala não passa de uma mentira conveniente. Pior: de uma estratégia de manipulação para encobrir a real prática de um governo que, longe de punir os mais ricos, perdoa suas dívidas, desfaz punições e protege seus aliados milionários.

Durante seus mandatos, Lula já concedeu ou articulou o perdão de dívidas bilionárias a empresários, bancos e até países estrangeiros. Em 2009, o governo brasileiro perdoou cerca de US$ 900 milhões em dívidas de países africanos, incluindo Congo, Moçambique e Tanzânia.

Os perdões foram concedidos mesmo sem contrapartidas objetivas para o Brasil, em nome de uma vaga “solidariedade internacional”. Esse dinheiro poderia ter sido usado para combater pobreza e miséria dentro do território nacional.

No mesmo período, o BNDES concedeu mais de R$ 10 bilhões em empréstimos subsidiados para empreiteiras brasileiras atuarem no exterior, em países como Cuba, Venezuela e Angola. Os empréstimos, depois investigados pela Lava Jato, foram dados a empresas como Odebrecht, OAS e Andrade Gutierrez, todas envolvidas em grandes escândalos de corrupção.

A hipocrisia chega ao ápice quando se examina a própria situação do presidente Lula com a Receita Federal. Segundo a imprensa, a Receita havia identificado R$ 18 milhões em receitas não declaradas pelo Instituto Lula, com base em auditoria fiscal feita em 2016. O processo foi anulado pelo STF, que declarou nulas as provas colhidas pela Lava Jato.

Ou seja: enquanto pequenos empresários e trabalhadores autônomos vivem o peso da fiscalização tributária, o ex-presidente teve suas dívidas anuladas com a caneta do Supremo.

Além disso, Lula declarou ao TSE em 2022 um patrimônio pessoal de R$ 7,4 milhões, incluindo imóveis, aplicações e veículos.

A extrema-esquerda lulofascista tenta vender a ideia de que a direita protege os ricos, enquanto ela própria seria defensora dos pobres contra os “privilegiados”. A realidade é oposta: os governos de esquerda no Brasil historicamente protegeram grandes empresários "amigos do rei", perdoaram dívidas bilionárias de governos aliados ideológicos e blindaram seus próprios líderes milionários contra a Justiça e o Fisco.

O discurso de Lula, acompanhado pela extrema-esquerda lulofascista e sua militância de redação, sobre justiça fiscal e taxação dos super-ricos é pura encenação. Trata-se de mais uma tática de manipulação política para manter o povo sob controle narrativo, enquanto a prática real é o favorecimento de elites seletivas e o apagamento de dívidas de seus próprios aliados — inclusive dele mesmo.

Quem realmente defende justiça fiscal e igualdade perante a lei não pode ser cúmplice desse teatro. E no caso de Lula, o abismo entre discurso e prática não é só incoerência — é fraude moral.

Foto de Henrique Alves da Rocha

Henrique Alves da Rocha

Coronel da Polícia Militar do Estado de Sergipe.


Fonte: Jornal da Cidade Online

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