Terça, 15 de abril de 2025
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Eu espero que não. Nós fizemos com a ideia de que fosse uma cirurgia definitiva, digamos assim. Naturalmente, novas aderências vão se formar. Isso é inevitável, um paciente que tem um ‘abdome hostil’, por mais que você solte tudo, essas aderências voltam a se formar. Embora a gente tenha tentado estabelecer a condição mais fisiológica possível para a cavidade abdominal, eu não posso falar ‘está resolvido o problema’”, explicou Birolini.
O ex-presidente passou por uma cirurgia de longa duração neste domingo (13), após apresentar agravamento do quadro relacionado à facada que sofreu durante a campanha eleitoral de 2018, em Juiz de Fora (MG). Segundo Birolini, essa foi a pior crise enfrentada por Bolsonaro desde o atentado.
A intervenção teve como meta restaurar a qualidade de vida do ex-presidente, mas o médico alertou que o período pós-operatório será extenso e não há previsão de alta nesta semana. Cuidados médicos contínuos serão necessários pelos próximos meses.
Quanto às visitas, Birolini afirmou que estão autorizadas, mas pediu que fossem reduzidas ao mínimo necessário. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro foi orientada a manter as visitas restritas.
Bolsonaro começou a sentir-se mal na última sexta-feira (11) durante um evento do PL no Rio Grande do Norte. Inicialmente, ele foi atendido no Hospital Municipal Aluízio Bezerra, em Santa Cruz, e depois transferido para o Hospital Rio Grande, em Natal. Posteriormente, foi levado ao Hospital DF Star, em Brasília, onde foi submetido à cirurgia.
O cardiologista Leandro Echenique, que também integrou a equipe médica, comentou que o ex-presidente está consciente, de bom humor e se recuperando bem.
“Cirurgia extremamente complexa. Tinha muita aderência [no intestino], mas o resultado foi excelente. Não houve complicação, e todas as medidas preventivas serão tomadas. Ele está acordado, consciente e já fez uma outra piadinha ali”, relatou.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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