Sábado, 01 de Julho de 2032
A polícia francesa fazia uma blitz em Nanterre, na periferia de Paris, quando uma Mercedes com placa da Polônia, vinha em alta velocidade e não atendeu aos pedidos dos policiais, furando o bloqueio.
Era o carro de Nahel, um jovem de ascendência árabe de 17 anos.
Os agentes ligaram a sirene da viatura e abordaram o motorista em um farol vermelho, mas o adolescente passou direto.
Ele se viu obrigado a diminuir a velocidade perto da estação de trem, por conta de um engarrafamento.
Os policiais, já na janela da Mercedes, então sacaram as armas e pediram que ele parasse, mas Nahel ligou novamente o carro e arrancou – o policial atira acertando o peito do jovem que morre segundos depois, a Mercedes se choca a toda velocidade com um poste.
Havia um segundo passageiro no carro com Nahel, mas ele se evadiu do local rapidamente e ainda não foi identificado.
Um vídeo, autenticado pela AFP, (Agence France-Press) mostra que um dos dois policiais manteve Nahel sob a mira de uma arma e depois atirou à queima-roupa.
A morte de Nahel foi o estopim para duas noites consecutivas de protestos violentos, que começaram na região parisiense, e se espalharam para outras cidades da França na última madrugada. Entre elas, Rouen, Alençon, Brest e Tours.
Nesses conflitos, 40 carros e ônibus foram incendiados e vinte policiais foram feridos.
LACRADORES APROVEITAM O MOMENTO
Importante salientar que Nahel não era um adolescente inocente simplesmente dando um passeio de carro. O jovem já tinha 12 passagens pela policia e até agora não está claro se o carro pertencia a ele ou era fruto de contravenção.
O presidente da França, Emmanuel Macron, como já era de se esperar, não perdeu a chance de fritar os policiais.
Como atacar a polícia é um "esporte universal" entre progressistas, o craque do PSG, Kylian Mbappé afirmou no Twitter:
"Sofro pela minha França. Uma situação inaceitável".
Pré-julgado, o policial de 38 anos já está virtualmente condenado antes mesmo do inquérito ser aberto.
“A acusação considera que as condições legais para o uso da arma não estão reunidas”, antecipou o promotor público de Nanterre, Pascal Prache, em entrevista coletiva.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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