Quinta, 22 de Junho de 2023
A UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) cruzou a última linha de escrúpulos na gestão do dinheiro dos contribuintes cariocas.
A instituição gastou R$ 789 mil reais na contratação de 73 cabos eleitorais para 17 candidatos a deputado nas eleições de 2022.
E adivinhe... Todos os beneficiários eram candidatos de esquerda. Do PT, do PSOL e do PC do B, uma infâmia.
O esquema visava beneficiar o então reitor, Ricardo Lodi. A maioria desses recursos e cabos eleitorais se destinaram a campanhas de deputados estaduais que fizeram dobradinha com ex-reitor que, apesar dessa esbórnia com o dinheiro público, fracassou nas urnas.
Ricardo Lodi conseguiu apenas 31.490 votos, ficou como segundo suplente da federação formada por PT, PCdoB e PV.
Em entrevista ao portal UOL, ela nega influência nas contratações com argumentos que desafiam nossa inteligência.
“Os fatos citados não são de meu conhecimento. Não tive participação nas seleções dos integrantes de qualquer projeto da Uerj, nem enquanto estava na reitoria e muito menos depois, quando me afastei da universidade, razão pela qual fiquei alheio e distante dos assuntos administrativos da Uerj. Da mesma forma, não tive qualquer influência na escolha das equipes de qualquer outro candidato", disse Lodi.
FUNCIONARIOS OBRIGADOS A PRESTIGIAR EVENTOS
Foram listado sete cabos eleitorais da campanha.
Professores de um curso pré-vestibular montado pela UERJ denunciaram terem sido forçados a ir a atos de campanha, sob a ameaça de perderem o emprego.
Como onde tem ‘esquema’, tem liderança petista, o vice-presidente estadual do PT no Rio, Edyr Jorge R. Thompson e sua esposa também receberam um total de R$ 60 mil reais da UERJ
Edyr Jorge Rudim Thompson e sua esposa, Elisabete Ferreira Thompson, receberam a grana da Uerj em julho e agosto.
As remunerações foram de R$ 15 mil por mês.
Edyr foi um dos líderes da captação de votos para o deputado federal eleito Lindbergh Farias (PT), em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Lindbergh admitiu que Edyr atuou em sua campanha, mas disse desconhecer que ele foi contratado pela Uerj.
Por essas e outras o deputado Anderson Moraes (PL-RJ) já pedia o fechamento da UERJ em 2021 devido ao “nítido aparelhamento ideológico de viés socialista”
Fonte: Jornal da Cidade Online
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