Sexta, 09 de Setembro de 2022
Em uma espécie de ‘discurso privado’ na presença de ministros, representantes do alto escalão e parlamentares de sua base de apoio, no Palácio do Alvorada, na manhã deste 7 de setembro, Jair Bolsonaro citou datas importantes na história do Brasil, que marcaram revoluções, mudanças de regime ou a queda de presidentes, como o impeachment de Dilma Rousseff:
"O Brasil já passou por momentos difíceis, mas por momentos bons – 1922, 35, 64, 16, 18 e agora 2022. A história pode se repetir. O bem sempre venceu o mal. Estamos aqui porque acreditamos em nosso povo e o nosso povo acredita em Deus", disse, momentos antes de seguir para o desfile cívico militar.
A fala, como era de se esperar, vem sendo distorcida pela velha mídia, que destacou, em suas manchetes, somente a ‘citação a 1964’, quando do início do regime militar, dando a entender que Bolsonaro estaria fazendo uma ameaça de ‘golpe’.
Mas o fato é que o mandato atual está no final e passados quase quatro anos, Bolsonaro jamais atentou contra a democracia e a liberdade, sendo ele e seus apoiadores, na verdade, o alvo de medidas ditatoriais e antidemocráticas.
O presidente se refere a outro golpe que ocorre de forma sistemática, desde que assumiu o Palácio do Planalto.
O golpe do ativismo judicial que tentou inviabilizar o país em incontáveis interferências em atos do Executivo e que libertou um ladrão para entrar na disputa eleitoral.
O golpe da velha mídia vendida e que não se conforma em ter perdido poder, influência, o monopólio da informação e os bilhões das verbas institucionais.
O golpe dos que dilapidaram o país e agora querem voltar à cena do crime.
Bolsonaro está alertando que a história pode se repetir… sim, ela pode, e só o povo pode impedir.
Assista:
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