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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

EUA, Japão, Holanda e Coreia do Sul pedem que seus cidadãos deixem a Ucrânia imediatamente

Sexta, 11 de Fevereiro de 2022

Sede do governo da Ucrânia – Foto: Daniel Haubmann (via CreativeCommons) – 5.abr.2007

Na noite desta quinta-feira (10), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em entrevista pré-gravada à NBC News, pediu aos cidadãos do país que deixem a Ucrânia imediatamente, diante da crescente ameaça de uma possível invasão russa. Nesta sexta-feira (11), Japão, Holanda e Coreia do Sul seguiram o exemplo do presidente americano e fizeram o mesmo pedido.

“Estamos lidando com um dos maiores Exércitos do mundo”, afirmou Biden. É uma situação muito diferente, e as coisas podem enlouquecer rapidamente.”

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O presidente reiterou que, sob nenhuma circunstância, enviaria tropas à Ucrânia para evacuar cidadãos americanos em caso de conflito. “Isso é uma guerra mundial. Quando americanos e russos começam a atirar uns nos outros, estamos em um mundo muito diferente.”

O Ministério de Relações Exteriores do Japão publicou nesta sexta uma nota em que pede para seus cidadãos deixarem a Ucrânia imediatamente. Há cerca de 150 japoneses no país, segundo o ministério. A Holanda e a Coreia do Sul também fizeram o mesmo pedido aos seus cidadãos.

A Ucrânia insiste que nada mudou e diz não haver necessidade de ninguém deixar o país. Entretanto, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, advertiu, em entrevista coletiva, que a Rússia pode lançar uma invasão a qualquer momento.

“Simplificando, continuamos a ver sinais muito preocupantes da escalada russa, incluindo novas forças chegando à fronteira ucraniana”, afirmou. Segundo estimativas dos Estados Unidos, cerca de 130 mil soldados russos estão localizados perto da fronteira com a Ucrânia.

Brasil

A recomendação mais recente do governo brasileiro, de 31 de janeiro, diz que “não há, no momento, nenhuma recomendação de segurança da embaixada brasileira contrária a visitas ou à permanência na Ucrânia”.

O g1 perguntou ao Itamaraty e à Embaixada Brasileira em Kiev se houve alguma mudança na recomendação por conta das recentes movimentações, mas não recebeu resposta até a última atualização desta reportagem.

Com informações de g1 e R7

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