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quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Arrecadação federal tem alta real de 7,25% e bate recorde para agosto ao somar R$ 146,4 bi, diz Receita

 Quinta, 23 de Setembro de 2021

Foto: Reprodução/G1

A Receita Federal informou nesta quinta-feira (23) que a arrecadação de impostos, contribuições e demais receitas federais atingiu R$ 146,463 bilhões em agosto.

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando a arrecadação foi de R$ 136,556 bilhões (valor já corrigido pela inflação), houve aumento real de 7,25%.

O resultado divulgado nesta quinta-feira é recorde para meses de agosto, segundo a Receita. A série histórica do órgão, atualizada pela inflação, tem início em 1995. Com isso, o resultado representa a maior arrecadação para o mês em 27 anos.

Para a Receita Federal, a arrecadação tem acelerado nos últimos meses em razão do crescimento da economia. A produção industrial, por exemplo, subiu 1,78% no mês passado, contra o mesmo mês de 2020, enquanto as vendas de bens avançaram 7,1% e o setor de serviços cresceu 17,8%.

Além disso, segundo o órgão, houve também recolhimentos atípicos de aproximadamente R$ 5 bilhões por algumas empresas de diversos setores econômicos no mês passado.

O menor volume de compensações de tributos feitos pelas empresas também favoreceu o resultado de agosto. No mesmo mês de 2020, essas compensações totalizaram R$ 19,718 bilhões, recuando para R$ 13,509 bilhões no mês passado.

Apesar do crescimento registrado em agosto deste ano, os números da Receita Federal mostram que a alta arrecadação vem registrando desaceleração nos últimos meses. Em julho, por exemplo, o crescimento havia sido bem maior: de 35,47%.

Parcial do ano

Nos oito primeiros meses deste ano, ainda segundo dados oficiais, a arrecadação federal somou R$ 1,199 trilhão.

Em valores corrigidos pela inflação, totalizou R$ 1,232 trilhão (novo recorde), o que representa alta real de 23,53% na comparação com o mesmo período do ano passado (R$ 997,785 bilhões).

Segundo a Receita, a alta da arrecadação neste ano pode ser explicada, principalmente, pelos fatores não recorrentes, como recolhimentos extraordinários de 29 bilhões do IRPJ/CSLL na parcial deste ano, contra R$ 2,8 bilhões no mesmo período do ano anterior.

O aumento da arrecadação também aconteceu apesar das compensações feitas pelas empresas em seu pagamento de tributos terem avançado 30% nos oito primeiros meses deste ano, para R$ 136,566 bilhões, contra R$ 104,985 bilhões no mesmo período do ano passado.

G1

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