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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Barroso afirma que voto impresso poderá gerar judicialização das eleições no Brasil

 Quarta, 03 de Fevereiro de 2021


Barroso afirma que voto impresso poderá gerar judicialização das eleições no Brasil
Foto: Divulgação

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, ao abrir o ano judiciário na noite desta segunda-feira (1º), afirmou que o país não precisa de um modelo eleitoral que possa gerar judicialização das eleições. A declaração dele foi direcionada a quem defende o uso do voto impresso para o sistema eleitoral brasileiro, como o presidente Jair Bolsonaro.

 

Na noite desta segunda, Bolsonaro fez menção no Twitter ao “voto em papel” usado para eleger Rodrigo Pacheco (DEM-MG), novo presidente do Senado. Para Barroso, a modalidade tem custo elevado e colocará o sistema em risco de alegações de perdedores que venham a pedir conferência de votos.  "Tudo o que não precisamos, no Brasil, é a judicialização também dos resultados eleitorais", afirmou. "Esse é um time que vem ganhando. Portanto, nós somos os fiadores da integridade desse sistema. Os eleitos foram efetivamente aqueles consagrados pela vontade popular, e não há nenhuma razão para se supor o contrário", apontou.

 

O ministro ainda destacou o crescimento do TSE nas redes sociais, como estratégia de alcance e conscientização, e apontou que a corte está "absolutamente em dia": abre 2021 com pouco menos de 5 mil processos no acervo, sendo apenas 23 deles a serem pautados ainda em sessões por videoconferência. Barroso também reforçou a defesa da democracia e apontou que o TSE vai manter as campanhas contra violência política, por incentivo à participação feminina na política, para atração de jovens lideranças e a adequação às normas da Lei Geral de Proteção de Dados.

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