Terça, 25 de Fevereiro de 2020

Foto: Elizabete Antunes
O vencedor deste Carnaval — em desfiles de escolas e blocos — foi Jair Bolsonaro. Sim, o presidente da República que, com apenas um ano de mandato, se tornou o mais controverso da história do Brasil.
A expectativa era a de que várias escolas de samba e afins fizessem críticas fortes e diretas a Bolsonaro, do ponto de vista da esquerda. Ou seja, pintassem o presidente como racista, misógino homofóbico e miliciano.
Não foi o que se viu. No Rio de Janeiro, vitrine do Brasil, afora uma escola do grupo A, a Vigário Geral, e a São Clemente, do grupo especial, Bolsonaro passou incólume no Carnaval — até esta terça-feira, pelo menos
No caso da Vigário Geral, como registramos, a escola de samba desfilou com um palhaço Bozo com faixa presidencial. É uma agremiação secundária. No da São Clemente, a crítica mais explícita ficou por conta do humorista Marcelo Adnet, que desfilou no alto de um carro alegórico fazendo o gesto da arminha e flexões de braço (mas ele fez questão de dizer que a fantasia era de “político”). O enredo do samba era contra a corrupção — Adnet teria feito melhor, portanto, se tivesse se caracterizado como Lula. De qualquer forma, acabou sendo mais simpático do que provavelmente era o esperado.
Até agora, portanto, o estandarte de ouro vai para Bolsonaro.
O presidente foi caricaturado como realmente é. Um fracasso humano, mal formado e amigo de milicianos.
Lula tinha de aparecer no comentário, mas deixem para lá, vcs viveram muito bem quando ele governava.
Canta essa milícia!
Desfile da São Clemente na Sapucaí na noite desta segunda teve samba enredo "O conto do vigário" comporto pelo humorista Marcelo Adnet, referência direta a Bolsonaro e suas fake news.
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