Quarta, 20 de maio de 2015
A família de João Paulo Fernandes, 30 anos de idade, que se encontrava preso na Cadeia Pública de Mossoró há 13 dias e morreu na manhã de hoje, 19 de maio, no Hospital Tarcísio Maia, reclama de descaso da direção com o mesmo que necessitava de cuidados médicos.

Um pouco da História:
João Paulo foi preso em maio de 2013 acusado de participar de um assalto a agencia dos correios na cidade de Grossos. Ele passou seis meses detido e foi colocado em liberdade.
Há 13 dias a Justiça decretou sua prisão e recomendou regime semiaberto, mas ele ficou detido na cadeia Pública em cela coletiva “Triagem”. Quando João Paulo foi preso, estava tratando um problema sério de saúde e necessitava de cuidados médicos específicos, com horários certos de medicação e ambiente adequado.
A família reclama que a direção do presidio não permitiu que ele ficasse em local com acesso ao tratamento recomendado e recebia apenas os procedimentos disponibilizados pelo sistema carcerário.
Talita Gomes, esposa foi informada que João Paulo no sábado à noite foi levado às pressas ao Tarcísio Maia e a família não tomou conhecimento. Na manhã de hoje, estava prevista uma visita ao médico para uma endoscopia, mas seu estado de saúde se agravou, foi levado às pressas e morreu no Hospital.
A diretora da Cadeia Aurivaneide Lourenço, informou que o tratamento dado a João Paulo era o mesmo dado aos demais presos e como sua prisão foi uma recomendação da Justiça Federal, não podia fazer diferente. Aurivaneide disse ainda, que a família estava tentando através de advogados uma prisão domiciliar para João Paulo continuar seu tratamento de saúde fora do presidio.
Fonte: O Câmera
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