Domingo, 16 de junho de 2024
Identificado pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP), Jones trabalhava como garçom. De acordo com a certidão de óbito, a morte foi violenta, resultante de “traumatismo cranioencefálico por ação de instrumento contundente”. O IGP confirmou que a morte não foi natural, embora ainda não esteja claro se foi morto, tentou contra a própria vida ou acidente.
A universidade confirmou o caso e informou estar colaborando com as investigações. Familiares da vítima, entrevistados pela RBS TV, alegaram que Jones foi morto dentro do campus, apresentando hematomas e cortes nas mãos, além de uma marca de pancada na cabeça.
De acordo com a Brigada Militar (BM), Jones morreu após uma queda de cerca de 8 metros. Ele morava em um imóvel adjacente à universidade, separado por um muro, e teria pulado para a área da instituição, onde foi encontrado morto por volta das 3h45. O motivo ainda não está claro para as autoridades policiais.
Imagens das câmeras de segurança obtidas pela Polícia Civil indicam que "não houve participação externa de outras pessoas" na morte de Jones e apontam "fortes indícios" de que ele possa ter tirado a própria vida, embora todas as hipóteses permaneçam em aberto.
Nota da PUCRS
A Universidade comunicou que na madrugada de terça-feira (11/6), por volta de 1h, uma funcionária da Índigo (empresa que opera os estacionamentos da PUCRS) encontrou uma pessoa deitada no chão, em posição inerte, no estacionamento do Prédio 41. A colaboradora acionou a vigilância da universidade. Ao chegar no local, a equipe de vigilância verificou que a pessoa estava desacordada e acionou imediatamente a Brigada Militar. Quatro carros da BM se dirigiram ao campus, a área foi isolada e foram cedidas as imagens das câmeras de segurança. Em seguida, a Polícia Civil compareceu, assim como o Instituto Geral de Perícias, que examinou o corpo e realizou os procedimentos padrão. A atuação das autoridades no local prolongou-se até em torno de 5h, quando o corpo foi removido pelo Instituto Médico Legal. Durante todo o período, a vigilância da universidade esteve no local acompanhando e cooperando com as autoridades responsáveis pela investigação.
A família, que esteve na universidade na tarde do dia 12/6, foi acolhida pela administração do campus, que não fez qualquer afirmação sobre o possível laudo, pois esta responsabilidade é da Polícia, com quem a universidade está colaborando desde o primeiro momento.
Fonte: Jornal da Cidade Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário