Sexta, 21 de junho de 2024
Malafaia destacou que o Conselho Federal de Medicina (CFM) emitiu uma resolução que impede médicos de realizarem abortos em mulheres vítimas de estupro após cinco meses e meio de gestação, através do método chamado assistolia.
“É bom lembrar que as mulheres que sofreram estupro podem fazer aborto, isso está na lei. O que o Conselho Federal de Medicina fez foi limitar a cinco meses e meio,” explicou o líder religioso.
O presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (Advec) justificou a regulamentação do CFM, que limita a realização do aborto a cinco meses e meio de gestação. Segundo Malafaia, a partir desse período, o feto está pronto para a vida fora do útero. Ele afirmou que existem apenas dois métodos para realizar um aborto após cinco meses e meio de gestação, ambos extremamente cruéis: a assistolia, onde uma injeção é aplicada no coração do feto para causar um infarto, e a extração do feto vivo, seguida de sua morte fora do útero.
“Esses métodos são tão cruéis que são proibidos em animais, eutanásia e pena de morte. É isso que você concorda? Que a Globo concorda? Que o Luciano Huck concorda?” questionou Malafaia.
O pastor ressaltou que uma mulher vítima de estupro não é obrigada a criar a criança, podendo entregá-la para adoção, preservando a vida do bebê.
Respondendo aos argumentos de que o PL 1.904/2024 prevê penas mais severas para mulheres que abortam do que para estupradores, Malafaia afirmou:
“Primeiro: o direito à vida é a mãe de todos os direitos. No código penal, matar uma vida tem a pena mais severa. Há uma hierarquia de leis. Todos os crimes previstos no Código Penal têm penalidades menores do que tirar uma vida.”
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