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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Noivado na Praia de Iracema é interrompido pela PM para cumprimento de decreto

Segunda, 22 de Fevereiro de 2021


Cavalaria se aproximou pedindo para que noivos, músicos e familiares deixassem a faixa de areia. Espaços públicos devem ser esvaziados às 17 horas.

Um pedido de casamento que estava sendo realizado na Praia de Iracema na tarde deste sábado (20) teve que ser acelerado após a cavalaria da Polícia Militar, em cumprimento ao decreto estadual que combate a pandemia do coronavírus, pedir que os noivos se retirassem da faixa de areia. De acordo com o decreto em vigor, os espaços públicos, como a orla, devem fechar às 17h.

Além dos noivos, estavam presentes no pedido de noivado os pais e tios da noiva, além de músicos contratados para embalar o momento especial da jornalista Claudymilla Melo e do policial militar e estudante de gastronomia Mateus Chaves.

A noiva explica que estava tudo organizado desde janeiro. "Ele (o noivo) alugou os letreiros, comprou as rosas e organizou tudo para o dia e o horário. Caiu mesmo no início de decreto", diz. As alianças haviam sido compradas no fim do mês passado.

"Assim que ele colocou a aliança, chegou a cavalaria. Eles estavam a caminho, na nossa direção. Viram de longe e já foram chegando", lembra a jornalista.

"Como já tinha organizado com os músicos e tudo, não dava pra voltar", conta Claudymilla.

Diante da cena, a noiva se viu sem saber o que sentir. "Quando eu vi a Cavalaria olhando pra gente e mandando sair, não acreditei. Chegou primeiro a Polícia, uns 4 a 5 homens. Em seguida, veio a Cavalaria. E eu não sabia se chorava, se sorria ou se eles faziam parte da produção, já que meu noivo é militar", diverte-se. "Mas eles foram bem sensíveis e pacientes", reforçou, dizendo que todos acharam o momento simultaneamente trágico e engraçado.

Claudymilla e o noivo estão juntos há nove anos. Com o pedido feito, a expectativa é que o casamento ocorra ainda em 2021. Diante da pandemia, ela cogita uma cerimônia virtual. "A expectativa é que a gente consiga fazer um casamento sem que a Polícia mande todos irem embora", diz, aos risos.

(Diário do Nordeste)

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