Segunda, 24 de Dezembro de 2018

A prisão do ex-governador do Rio, Luis Fernando Pezão, pode ter precipitado um evento muito aguardado pela população do país, de modo geral: a delação de Sérgio Cabral. Segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.o condenado a 197 anos e onze meses de prisão, deu uma procuração a seu advogado, João Bernardo Kappen, para que negocie uma delação premiada com o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro.
O advogado Rodrigo Roca, que cuidava da defesa do ex-governador desde 2016, quando Cabral foi preso, afirmou que deixou o caso após a decisão de fazer uma delação premiada. “Não compactuo com delação premiada. Não defendo delatores”, afirmou Roca a VEJA.
Ainda segundo a publicação, "Em sua delação, o ex-governador promete incluir membros do Judiciário, como juízes do TJ-RJ e STJ, e ex-chefes do Ministério Público do Rio de Janeiro. Cabral também promete detalhar as ações realizadas na Copa do Mundo de 2014 e na compra de votos para que o Rio de Janeiro fosse sede dos Jogos Olímpicos de 2016".
Mas o que a súbita iniciativa de Cabral de buscar seu acordo de delação tem a ver com a prisão de Pezão? É simples. Quem canta primeiro, tem maiores chances de colher os melhores benefícios. Neste momento, Cabral e Pezão devem estar selecionando o que cada um vai 'dar'. Se um for guloso demais, o outro pode ficar magoado e colocar o outro em mais apuros.
Fonte: Imprensa Viva
Fonte: Imprensa Viva
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