Domingo, 22 de Abril de 2018
Foto: Arquivo Pessoal
O artista circense Pablo dias Bessa Martins foi liberado pela 2ª Vara Criminal de Santa Cruz na quinta-feira (19), depois de ter sido preso durante operação de combate à milícia, ocorrida no sábado (7), na qual a polícia prendeu 159 suspeitos de integrar grupos criminosos que atuam na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Os suspeitos estavam numa festa em um sítio, onde a polícia encontrou armas e carros importados, granadas e roupas militares. De acordo com o site ConJur, a Defensoria Pública do Rio de Janeiro afirmou que 139 dos detidos na operação não são considerados alvos de investigações. Para o juiz Eduardo Marques Hablitschek, da 2ª Vara Criminal de Santa Cruz, o direito de o artista responder em liberdade ficou demonstrado pelo fato dele ser réu primário, não possuindo antecedentes criminais e por ter residência fixa, além de ter conseguido comprovar que ele é profissional circense. “No caso de Pablo, o fator que o diferencia de todos os outros presos é a comprovação documental de que passa a maior parte de sua vida, atualmente, fora do país. Com isso, resta demonstrado a fragilidade dos laços que mantém em sua terra natal, especialmente o suposto envolvimento em atividade criminosa”, falou o juiz. Familiares e amigos de Pablo temiam que a prisão do artista impedisse que ele viajasse e cumprisse a sua agenda profissional. Colegas da companhia e também o ator Marcos Frota gravaram vídeos com mensagens pedindo a sua liberação.
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