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sábado, 2 de julho de 2016

Herdeiro da Gol e dono da JBS-Friboi são alvos de operação que prendeu aliado de Cunha

Sábado, 02 de Julho de 2016 

Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil

O herdeiro da Gol Linhas Aéreas, Henrique Constantino, e o dono da Eldorado Celulose, Joesley Batista, também foram alvo da Operação Sépsis, a 31ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada na manhã desta sexta-feira (1º). De acordo com a Folha, a Polícia Federal realizou buscas na sede do grupo J&F, holding da JBS-Friboi e detentora da empresa de Batista, e na casa do empresário. A JBS não é alvo da operação. Estão sendo cumpridos 19 mandados de busca e apreensão em São Paulo (12), Rio de Janeiro (2), Pernambuco (3) e no Distrito Federal (2). Apenas um mandado de prisão foi expedido e já cumprido, o do doleiro Lucio Bolonha Funaro, aliado do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A operação foi autorizada pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), que também autorizou busca e apreensão na casa e no escritório do lobista Milton Lyra, ambos em Brasília. Lyra já foi citado por delatores como operador do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), no fundo de pensão dos servidores dos Correios. De acordo com a Folha, há suspeitas de que a JBS tenha pago propina, por meio de Funaro, para obter recursos do fundo de investimentos do FGTS (FI-FGTS), liberados por influência do ex-vice-presidente da Caixa, Fábio Cleto (cuja delação desencadeou a operação). A empresa Eldorado Brasil Celulose teria se beneficiado de recursos do FGTS. A JBS disse que nem a empresa nem seus executivos são alvos ou estão relacionados com a operação e o cargo de presidente do Conselho de Administração da empresa, ocupado por Batista, não configura cargo executivo. A defesa de Funaro não se manifestou e representantes de Constantino não foram encontrados.

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