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domingo, 17 de abril de 2016

Cunha afirma que credenciamento é função da mesa e que MBL foi convidado

Domingo, 17 de Abril de 2016 

por Fernando Duarte, de Brasília / Aymée Francine
Foto: Wilson Dias/ Agência Brasil
Após as denúncias de que representantes do MBL estariam usando credenciais ilegais no Congresso Nacional, para acompanhar as discussões sobre o a votação do Impeachment da presidente Dilma Rouseff – que acontece neste domingo (17) – o deputado federal Afonso Florence (PT-BA) pediu explicações do fato no plenário, afirmando que nenhum deputado do governo teria recebido as credenciais para dar a seus funcionários. “Vossa Excelência disse que esses três crachás estavam sendo destinados a todos os partidos e o que eu quero é isso”, disse o baiano ao presidente da casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Interrompendo a fala do deputado com alegação de ‘questão de ordem’, Cunha justificou as entradas. “A responsabilidade da administração e segurança e controle de entrada na casa é da mesa diretora da casa e cada liderança tem os seus acessos. A mesa tem direito a distribuir a convidados, eles foram convidados por quem achou por direito os convidar”, afirmou o deputado. Mais tarde, nos corredores do congresso, Kim Kataguiri – um dos líderes do MBL – afirmou que as credenciais eram regulares. “Foi dado pra quem organiza. O crachá é valido e regular, nos foram dadas pela mesa e podem ser dadas pra quem os senhores da mesa decidirem. A questão de ordem que o presidente acabou de responder mostra que a gente tá regular”, disse em entrevista ao Bahia Notícias. Antes do início das sessões, na manhã da última sexta-feira (15), foi divulgado que credenciais de acesso seriam permitidas apenas a membros do congresso e jornalistas.

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