Terça, 15 de Setembro de 2015
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), criticou o corte de R$ 26 bilhões e a recriação da CPMF, anunciados pelos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, na tarde desta segunda-feira (14). “O governo está com a base frágil. O tema já é polêmico. Acho temeroso querer condicionar a isso o processo de ajuste”, disse Cunha, que avalia ser “pouco provável” que haja consenso sobre no Congresso sobre a CPMF. “É como se eles quisessem jogar a bola para cá, mas a bola está com eles”, apontou. Além do acordo a respeito da apreciação, o peemedebista lembrou que a tramitação de uma matéria como essa é longa, já que deve ser analisada por uma comissão especial por no mínimo 40 sessões, após passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Sobre os cortes, Cunha afirmou que era preciso “aplaudir” a iniciativa, mas destacou que “75% dos cortes são dependentes de terceiros”. “São pseudo cortes. A parte do governo, os 25% são sobre as despesas discricionários”, avaliou.
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