
Perícia foi realizada no sítio de Malhães | Foto: Marcelo Elizardo / G1
O Polícia Civil fará retratos falados dos suspeitos de invadirem o sítio do coronel reformado Paulo Malhães, de acordo com informações divulgadas neste sábado (26). Segundo o delegado adjunto da Divisão de Homicídios da Baixada, William Pena Júnior, serão utilizados depoimentos da viúva e do caseiro da propriedade. Cristina Batista Malhães disse à polícia que pelo menos três homens, um deles com o rosto coberto, invadiram o sítio na tarde de quinta-feira (24).
A invasão teria ocorrido por volta volta das 13h e que até as 22h ela e o caseiro foram mantidos reféns em cômodos separados. Os criminosos fugiram com armas que o oficial colecionava e dois computadores. O coronel foi encontrado morto depois que os invasores deixaram a propriedade. O delegado William Pena Júnior destacou neste sábado (26) que a principal linha de investigação é de latrocínio (roubo seguido de morte). Porém, destacou que não são descartadas as hipóteses de vingança e queima de arquivo apontadas na sexta-feira (25) pelo delegado adjunto Fabio Salvaretti, também da Divisão de Homicídios (DH) da Baixada Fluminense.
Há cerca de um mês, Malhães havia admitido na Comissão Nacional da Verdade que participou de torturas e desaparecimentos durante a ditadura, inclusive o do ex-deputado Rubens Paiva. Segundo o Guia de Sepultamento do oficial entregue neste sábado, a vítima morreu por causa de edema pulmonar, isquemia de miocárdio (que pode levar ao infarto) e miocardiopatia hipertrófica. Informações do G1
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