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Imagem: Folha.com.br |
DE SÃO PAULO
Após interditar as avenidas Paulista e Brigadeiro Luís Antônio, um protesto contra a realização da Copa do Mundo no Brasil conduzido por "black blocs" chega ao centro de São Paulo, gerando quebradeira e corre-corre.
Na rua 7 de Abril, mascarados atearam fogo em uma lixeira e a jogaram contra uma agência bancária da Caixa Econômica, quebrando seus vidros. Na alameda Barão de Itapetininga, uma agência do Bradesco e um Mc Donald's sofreram depredações.
A polícia tenta reprimir os manifestantes com o uso de bombas de gás lacrimogêneo.
INÍCIO
O ato começou pacífico na tarde deste sábado (25) no vão-livre do Masp, de onde os manifestantes se aglomeraram para depois começar a se deslocar pela Paulista, às 18h. Pouco antes das 19h, eles desceram pela avenida Brigadeiro Luís Antônio, no sentido centro.
Segundo o major da PM Larry Saraiva, havia mil manifestantes e 2.000 policiais monitorando o protesto no local, incluindo oficiais da Tropa de Choque, da Força Tática e um helicóptero Águia.
Entre os integrantes do ato, que não se identificam e afirmam não ter liderança, há movimentos como a Anel (Assembleia Nacional de Estudantes - Livre) e Conlutas (Central Sindical e Popular).
Comerciantes da região fecharam as lojas com receio de depredações. "Já tivemos problemas em outras manifestações. Vamos fechar as portas até o tumulto passar", diz a vendedora Carolina Ferreira.
Pedestres que transitavam pela Brigadeiro no início da noite se assustaram com os manifestantes e procuraram abrigo em um supermercado, que também fecharam as portas.
Por volta das 19h45, os manifestantes chegaram à sede da Prefeitura, já em número bem maior, com pelo menos 200 mascarados no grupo. Eles se dissiparam pelas ruas do centro, onde começaram os primeiros confrontos.
Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), às 18h45, a avenida Paulista estava interditada no sentido Paraíso, na altura da praça Oswaldo Cruz, enquanto a Brigadeiro tinha a pista sentido centro bloqueada pelos integrantes do ato.
Eles gritavam frases como "Não vai ter Copa" e "Dilma, vê se escuta, na Copa vai ter luta".
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