Terça, 02 de dezembro de 2025
Por decisão monocrática do ministro Joel Ilan Paciornik, foi arquivado o recurso da OAB que tentava reverter a quebra de sigilo do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, sob o argumento técnico de “perda de objeto” após o encerramento do inquérito policial. Na prática, a medida blinda para sempre os possíveis financiadores da defesa de Adélio, que sempre alegou não ter condições de arcar com advogado particular.
Com isso, morre a última tentativa judicial de esclarecer uma das maiores dúvidas que pairam sobre o atentado: quem bancou os altos honorários dos advogados do réu? A Polícia Federal já havia encerrado duas investigações (2019 e 2020) sem apontar mandantes ou pagadores, mantendo a versão oficial de que Adélio agiu sozinho.
Críticos classificam a decisão do STJ como o ponto final em uma apuração que, para muitos, nunca quis chegar ao fundo da questão, deixando impune quem quer que tenha colocado dinheiro na mesa para defender o autor do ataque que quase matou um então candidato à Presidência da República, deixando sequelas profundas que perduram até hoje.

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