Quinta, 04 de dezembro de 2025
O detalhe é que Luciana é a titular da 16ª na promotoria de Justiça de Campo Grande e esteve, por anos, à frente do Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial (Gacep). Além disso, ela atua também como assessora especial na Corregedoria-Geral do Ministério Público.
Em abril de 2015, Luciana foi designada para atuar no grupo que investiga as condutas dos policiais em Mato Grosso do Sul e ficou no cargo de coordenadora do Gacep até junho de 2024, quando foi transferida para a Corregedoria do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).
Augusto Florindo foi detido pela Polícia Federal ao receber R$ 130 mil da venda de celulares contrabandeados. Em depoimento, confessou o crime e indicou o envolvimento de outros policiais. A Associação Sul-Mato-Grossense de Membros do Ministério Público manifestou apoio à promotora, destacando sua conduta ilibada.
O policial foi nomeado em concurso da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul em agosto de 2014, aproximadamente um ano antes de Luciana começar a atuar no Gacep. Atualmente, ele está lotado na Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos, Assaltos e Sequestros) desde novembro de 2023, mas já passou por diversas delegacias.
Em nota, a ASMMP (Associação Sul-Mato-Grossense de Membros do Ministério Público) declarou apoio à promotora. No documento, publicado no Instagram, a entidade destaca que Luciana é uma profissional reconhecida por sua "conduta ilibada, retidão ética e dedicação institucional exemplar ao longo de sua trajetória no MPMS".
Segundo o texto, vincular o nome da promotora à prisão de Augusto é “tendencioso e gera comentários de cunho ofensivo e até criminosos, que ultrapassam os limites da liberdade de expressão”.
Fonte: Jornal da Cidade Online

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