Segunda, 15 de setembro de 2025
Segundo a FPA, o Plano Clima desconsidera a contribuição do agronegócio para a sustentabilidade, ignorando práticas como a agricultura de baixo carbono e o cumprimento do Código Florestal. O deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS), presidente da Comissão de Agricultura da Câmara, destacou que o documento distorce a responsabilidade do setor rural pelas emissões de gases de efeito estufa, prejudicando a competitividade do agro.
“É uma autossabotagem total. Ao sair do país para vender uma imagem equivocada do Brasil e do agro, o governo prejudica nossa reputação lá fora. Defender o produtor rural é defender a credibilidade do Brasil,” declarou Lupion.
A FPA enfatizou cinco pontos fortes do setor, como a eficiência na redução de emissões e o uso de tecnologias sustentáveis, que deveriam ser valorizados no plano.
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em reunião com a FPA, cobrou ajustes no Plano Clima para evitar danos à imagem do agronegócio, que representa cerca de 27% do PIB nacional. As entidades alertam que a atual versão do plano pode impactar exportações, especialmente diante de tarifas de até 50% impostas pelos EUA, que ameaçam produtos como suco de laranja e carne.
A FPA reiterou seu compromisso em dialogar para reformular o plano, propondo um equilíbrio entre metas ambientais e o fortalecimento do setor agropecuário. O Jornal do Agro Online segue acompanhando os desdobramentos.
Assista a reportaem no link abaixo:
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