Segunda, 28 de julho de 2025
Bolsonaro não é apenas mais um político de direita. Ele é o símbolo de uma ruptura. A sua ascensão em 2018 não foi fruto de um projeto partidário tradicional, nem de articulações de bastidores. Foi resultado de uma indignação popular que encontrou nele sua voz mais firme e desinibida. Em cada fala, em cada gesto, Bolsonaro transmite algo que os outros, por mais competentes que sejam em seus estados, não conseguem reproduzir: a disposição de peitar o establishment sem medo de perder privilégios.
Zema, Tarcísio, Ratinho Jr e Caiado, por exemplo, têm seus méritos. São gestores técnicos, com boa aprovação e políticas públicas responsáveis. Mas nenhum deles provocou as multidões que Bolsonaro arrasta. Nenhum deles foi capaz de inspirar milhões de brasileiros a saírem às ruas com bandeiras nas costas e gritos de liberdade na garganta. Nenhum deles pagou o preço político por denunciar, com nomes e sobrenomes, as estruturas que aprisionam o país: STF, velha imprensa, esquemas corruptos e organismos internacionais com pautas ideológicas destrutivas.
Além disso, é impossível falar da força da direita brasileira liderada por Bolsonaro sem destacar o papel internacional de seu filho, Eduardo Bolsonaro. Ao lado de aliados estratégicos como Allan dos Santos e Paulo Figueiredo, por exemplo, Eduardo tem fortalecido pontes essenciais com a liderança conservadora global. O relacionamento com nomes como o presidente Donald Trump e o secretário Marco Rubio vai além da diplomacia, trata-se de uma aliança de princípios, que inclui a defesa da liberdade de expressão, o combate ao globalismo e a resistência ao avanço do autoritarismo judicial no Brasil.
Esses laços com o conservadorismo norte-americano são peças fundamentais para a sustentação de um movimento de direita forte e soberano no país. Eles permitem que a denúncia contra abusos cometidos por instituições brasileiras chegue aos ouvidos do mundo, fortalecendo a narrativa de que o Brasil vive uma perseguição política contra conservadores, algo que a mídia tenta ocultar, mas que lideranças internacionais já reconhecem e condenam.
Em resumo, a direita pode, sim, ter bons gestores. Pode, inclusive, montar uma frente unificada. Mas sem a chama que Bolsonaro acendeu, ela perde sua alma. Ele é o fator de identidade, mobilização e resistência. E enquanto o Brasil for governado por forças que afrontam a liberdade e o conservadorismo, Bolsonaro continuará sendo o líder insubstituível da direita brasileira, por mérito, por coragem e por ter provado, com sua história, que não se dobra às estruturas que o povo quer derrubar.
Não será a colocação de uma tornozeleira eletrônica, como tentativa de humilhação pública, que fará silenciar as milhões de vozes que apoiam Bolsonaro. A perseguição só reforça a certeza de que ele incomoda exatamente porque representa uma ameaça real ao projeto de poder da esquerda e ao consórcio político-judiciário que se enraizou no país. Se tentarem calá-lo, o povo gritará ainda mais alto. Se tentarem prendê-lo, ele se tornará ainda mais forte. É da resistência que nascem os grandes líderes, e Bolsonaro já ocupa esse lugar na história.
Sem Bolsonaro, a direita talvez sobreviva. Mas com ele, ela vive.
Henrique Alves da Rocha
Coronel da Polícia Militar do Estado de Sergipe.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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