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segunda-feira, 27 de março de 2023

Policiais se revoltam com deboche de Lula

Segunda, 27 de Março de 2023

O Sindicato dos Policiais Federais de São Paulo mostrou-se indignado com a declaração do ex-presidiário Lula (PT), no sentido de que a investigação em torno dos planos do Primeiro Comando da Capital (PCC) de matar o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR), seria uma "armação" do congressista.

A presidente do Sindicato, Susanna do Val Moore, em entrevista, afirmou que não seria possível o ex-juiz da Lava Jato enganar o órgão mais importante de investigação do Brasil e que o próprio ministro da Justiça do atual governo, Flávio Dino (PSB), elogiou a atuação dos policiais, em público.

"Os atos foram deferidos pela PF, pelo Ministério Público e pela Justiça. A PF segue as leis e a Constituição Federal. E a Operação Sequaz foi trabalhada dentro dessa linha. A PF hoje é respeitada pela sociedade e pelas autoridades justamente por ser uma polícia de Estado", explicou Susanna.

Lula se viu numa situação bem contraditória esta semana porque, menos de 24 horas após ele ter confessado que queria "foder" o ex-magistrado que o mandou para a prisão, a PF descobriu um plano sórdido do PCC para matar o senador e outras autoridades, como o promotor de Justiça Lincoln Gakiya. 

O PCC, por sinal, é aquela facção criminosa que, em 2019, teve ligações telefônicas entre os líderes interceptadas pela polícia, confidenciando que o grupo criminoso tinha uma relação "cabulosa" com o Partido dos Trabalhadores.

Sem provas, Lula riu do episódio na quinta-feira (23), minimizou os atos e classificou a investigação como "armação".

"É visível que é uma armação do Moro, mas eu vou pesquisar e vou saber porquê da sentença. Até fiquei sabendo que a juíza não estava nem em atividade quando deu o parecer para ele, mas isso a gente vai esperar. Eu não vou ficar atacando ninguém sem ter provas. Eu acho que é mais uma armação", afirmou. 

Um inconsequente e irresponsável.


Fonte: Jornal da Cidade Online

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