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terça-feira, 16 de março de 2021

Epidemiologista conta tudo que você precisa saber sobre a pandemia, mas a imprensa funeral esconde (veja o vídeo)

 Terça, 16 de Março de 2021

Em entrevista à TV Jornal da Cidade Online, o epidemiologista Regis Bruni Andriolo trouxe esclarecimentos muito importantes para a população a respeito da pandemia e do lockdown que governadores e prefeitos estão impondo à população.

De acordo com o especialista, é importante destacar que os que não apóiam o lockdown não são contra os cuidados preventivos contra a doença.

Ele comentou ainda que a taxa de disseminação da covid é de 1.38, enquanto a da influenza (gripe) é de 1.8. Além disso, de acordo com o especialista, quem é assintomático tem muito menos probabilidade de transmitir a doença. Já a letalidade entre pessoas com menos de 70 anos de idade é de 0,04%.

“O que me impressiona é que profissionais da saúde, que tiveram acesso aos princípios do método epidemiológico, porque fizeram faculdade, não é possível que não tenham tido, pessoas que tiveram treinamento para ir atrás da informação, e não estão sendo capazes de conectar pelo menos dois desses itens que estamos falando aqui”, desabafou o médico. 
Confira mais destaques da entrevista:

Taxa de disseminação

“Existe uma confusão, na verdade, os que não apóiam o lockdown não são contra os cuidados. A influenza tem uma taxa de disseminação média de 1.8, a média mundial. Hoje, a taxa de disseminação média da Covid está em 1.38. Ou seja, ainda que estejamos na fase mais crítica, a taxa de disseminação da Covid ainda é menor do que da Influenza”.

Transmissão entre os assintomáticos

“A transmissão entre os assintomáticos, no pior cenário, é cerca de 30% em relação aos sintomáticos – quem é assintomático tem muito menos probabilidade de transmitir a doença. E o assintomático pode não transmitir, dependendo das condições”.

Letalidade do vírus

“Outra coisa que não justifica é a questão da letalidade que é, em média, de 0,24%. Entre as pessoas abaixo de 70 anos de idade, cai para 0,04%. É um percentual baixo, se comparado com outras doenças, porém, o desfecho, que é morte, é algo muito importante, então temos que ponderar os dois. Se você fizer uma conta simples, estamos falando aqui em medidas de gestão pública, por isso essa conta é importante, se você dividir o total de mortes, por todas as causas, em relação ao número total da população do Brasil, você vai ter um fator de 14, 15 vezes maior do que o que diz respeito à covid – ou seja, ser brasileiro já te expõe a um risco enorme de mortes. Você privar as pessoas, colocar as pessoas sob stress... stress é um fator de risco para todas as doenças. Privar as pessoas da aquisição de recursos financeiros e outros para sobreviver... é fator de risco para todas as doenças”.

Confira:

Fonte: Jornal da Cidade Online

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