Segunda, 02 de Novembro de 2020
A mulher de 47 anos, que não teve seu nome divulgado, registrou boletim de ocorrência em 9 de outubro deste ano. Segundo relatado, a vítima trabalhava na Secretaria Municipal de Turismo, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico de Florianópolis, e atuava no gabinete do secretário, onde todos os atos teriam ocorrido.
Na denúncia são relatadas três situações diferentes entre 2017 e 2019, tendo havido relações forçadas em duas delas.
Como prova, foi apresentado um vídeo gravado no celular da vítima, referente à situação ocorrida em outubro de 2019. Segundo a vítima, ao ser abordada por Loureiro, “temendo o que poderia acontecer, instintivamente colocou o seu celular para gravar”.
Devido a denúncia, o Ministério Público de Santa Catarina instaurou uma notícia de fato para investigar o prefeito por uso indevido de repartição pública e improbidade administrativa.
Na quinta-feira (29), o prefeito, que tenta a reeleição, publicou um vídeo e uma nota para dar explicações:
"Hoje eu e minha família fomos surpreendidos de forma rasteira e violenta, por uma avalanche de mentiras. Fui acusado de algo que abomino com todas as minhas forças. Nunca, em toda a minha vida, eu cometi um ato de violência contra quem quer que seja", disse ele.
Loureiro alega que as relações foram consensuais, e que o caso é uma “armação eleitoral”:
"Agora, a poucos dias da eleição estão tentando transformar em crime um ato consensual entre dois adultos que aconteceu lá em 2019. Isso mostra que não há limites para a baixeza e do jogo sujo da política. Fui alvo de uma armação covarde, com uso de uma câmera escondida de propósito, expondo imagens da minha intimidade de forma desumana nas redes sociais. Quem já sofreu uma acusação injusta, quem teve sua imagem destroçada publicamente sabe o que estamos sentindo", disse o político.
Confira:
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