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quinta-feira, 4 de julho de 2019

Comparsa do traficante Talvane é executado sumariamente em Itapipoca

Quinta, 04 de Julho de 2019


Um homem que seria “braço-direito” e sucessor do traficante de drogas e seqüestrador Francisco Talvane Teixeira, morto em abril último, em Fortaleza, foi assassinado na manhã desta quarta-feira (3) na cidade de Itapipoca (a 125Km de Fortaleza). A suspeita da Polícia é de uma queima de arquivo ou mesmo um “acerto de contas” do tráfico.

O homem, identificado apenas por Moura, foi morto, a tiros, no começo da manhã, em sua residência, sendo atingido por vários tiros de pistola disparados a queima-roupa. A Polícia não tem dúvidas de que ocorreu ali uma execução sumária e busca pista dos atiradores.

Moura, de acordo com as primeiras informações, seria o sucessor de Talvane na venda de drogas em Itapipoca após a morte do “chefão”. Um grupo criminoso rival teria encomendado o assassinato para assumir o território da venda de entorpecentes.

Morte do chefão

Na tarde do dia 26 de abril, por volta de 15h30, Francisco Talvane Teixeira, 47 anos, foi morto a tiros na calçada de um restaurante no bairro Cidade 2000, na zona Leste de Fortaleza. Na ocasião, ele estava acompanhado de dois advogados, um deles ex-delegado da Polícia Federal.

Imagens gravadas por uma câmera de rua mostra o momento em que quatro homens usando coletes a prova de balas e capuzes, rendem os três homens na calçada do restaurante. Os advogados são revistados e ameaçados pelos assassinos. Em seguida, Talvane é levado para um canto na frente do restaurante executado sumariamente com vários tiros de pistola.

Apontado como alta periculosidade, Talvane, no entanto, era estimado pela população de Itapipoca por impedir que outros criminosos agissem naquela cidade. Por ordem dele, não havia roubos, assaltos ou mortes em Itapipioca.

No dia seguinte ao crime, uma multidão acompanhou o velório e o enterro do bandido. Duas semanas antes de ser morto, Talvane foi condenado pela Justiça a 15 anos de prisão por crimes de homicídio e associação criminosa. Mesmo assim, permanecia em liberdade graças a recursos judiciais impetrados por seus advogados. Estes, acabaram testemunhando a morte do traficante.


(Blog do Jornalista Fernando Ribeiro)

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