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domingo, 28 de janeiro de 2018

Defesa de Lula reafirma que recibos de aluguel são verdadeiros

Domingo, 28 de Janeiro de 2018 

Foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a dizer nesta sexta-feira (26) que um laudo assinado por um renomado perito atesta a autenticidade dos recibos que comprovam os pagamentos do aluguel do apartamento vizinho ao dele, em São Bernardo do Campo, entre os anos de 2011 e 2015. A afirmação foi feita nas alegações finais entregues pelos advogados do petista à 13ª Vara Criminal da Justiça Federal de Curitiba, no processo que investiga a veracidade das notas assinadas pelo empresário Glaucos da Costamarques, proprietário do imóvel vizinho ao do ex-presidente. "Ainda que Glaucos se recusasse a admitir a assinatura dos diversos recibos, a conclusão do renomado perito Celso M. R. Del Picchia em seu relatório pericial preliminar não deixa dúvidas ao asseverar que as assinaturas constantes dos recibos são autênticas, lançadas pelo sr. Glaucos, em diferentes estados de saúde", diz um trecho do documento. Os recibos alvos da investigação foram anexados pela defesa do ex-presidente em outro processo, no qual Lula é investigado por suspeita de ter recebido propina da Odebrecht. Costamarques é acusado pelo Ministério Público Federal de ter comprado o apartamento com dinheiro proveniente de propina da empreiteira. O objetivo seria disfarçar que o real dono do imóvel é Lula. A defesa do petista nega que ela tenha em algum momento sido proprietário do apartamento e diz que o imóvel era alugado pela família Lula há vários anos, desde quando pertencia a outras pessoas. O primeiro contrato de aluguel assinado entre Costamarques e a ex-primeira-dama Marisa Letícia foi em 2011. Entretanto, o empresário alegou à Justiça só ter começado a receber dinheiro da família de Lula após novembro de 2015. A defesa do ex-presidente chegou a apresentar documentos para negar a versão de Costamarques, mas eles foram considerados “ideologicamente falsos” pelo MPF. Os advogados do petista negam, na alegação final, que tenha havido fraude nos documentos e pedem o encerramento do caso. O processo está nas mãos do juiz Sergio Moro.

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