Quinta, 08 de junho de 2017
Veja
As investigações do Ministério Público Federal (MPF) que resultaram na prisão preventiva do ex-presidente da Câmara Federal Henrique Eduardo Alves (PMDB), nessa terça-feira (6) em Natal, detalham a ligação entre o ex-parlamentar com o também ex-presidente da Câmara Federal Eduardo Cunha (PMDB) – que já se encontrava preso no Paraná.
Também trata da participação de outros envolvidos em desvios de milhões do erário.

Arena das Dunas é um dos focos de investigações do MPF e do envolvimento de políticos com empreiteiras (Foto: Canindé Soares)
Os outros três alvos dos pedidos de prisão preventiva no Rio Grande do Norte foram Carlos Frederico Queiroz Batista da Silva (Fred Queiroz), Erika Montenegro Nesi e Matheus Nesi Queiroz, sendo que estes dois últimos tiveram suas prisões revertidas em medidas cautelares, após a audiência de custódia à noite de ontem.
Os dois ex-parlamentares são acusados de receberem propina, por meio de doações eleitorais oficiais e não oficiais, nos anos de 2012 e 2014, em troca de favorecimento a empresas de construção civil, como a OAS, Odebrecht, Andrade Gutierrez e Carioca Engenharia.
Informações
Já os demais presos pela Operação Manus, da Polícia Federal, auxiliaram Henrique Alves na ocultação dos valores recebidos ilegalmente.
Em coletiva de imprensa no dia passado (veja AQUI), procuradores federais, representantes da Polícia Federal e Receita Federal, deram informações sobre a “Operação Manus” que cumpriu 33 mandados, sendo cinco mandados de prisão preventiva (sem prazo), seis de condução coercitiva, quando alguém é levado a depor, e 22 de busca e apreensão nos no Rio Grande do Norte e no Paraná.
Só em superfaturamento na construção da Arena das Dunas, os números passam de R$ 77 milhões.
Hoje, o próprio Ministério Público Federal liberou cópias das fundamentações apresentadas à Justiça Federal, para desencadear essa operação.
Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo Twitter clicando AQUI.
Fonte: Carlos Santos
Nenhum comentário:
Postar um comentário