Terça, 20 de Outubro de 2015

A cada quatro mortes violentas, registradas no Rio Grande do Norte, em 2014, uma teve o inquérito concluído e remetido à Justiça com autoria definida.
A conclusão está nos dados coletados pelo Ministério Público estadual e divulgados nesta segunda-feira 19 de outubro de 2015.
De acordo com os dados,dos 1.773 Assassinatos cometidos no ano passado, apenas 443 tiveram inquéritos concluídos e enviados ao poder judiciário, o que corresponde a 25% das mortes violentas registradas.
Para o Ministério Público, a boa notícia é a redução do prazo para a instauração dos inquéritos policiais, que em 2013 era da ordem de 23 dias, e no ano de 2014 caiu para 13 dias.
Em relação à abertura dos inquéritos, dos 1.773 crimes violentos ocorridos no ano passado, 87,4% tiveram investigação aberta. No entanto, o Ministério Público não encontrou informações sobre 224 mortes, ou 12,6%.
Além das mortes sem informação e dos inquéritos concluídos, 62% dos crimes violentos chegaram a ter investigação aberta, porém, não terminada.
Para MP, em 2015 o percentual de inquéritos remetidos à Justiça pela Polícia Civil, piorou comparando os dados do ano passado com o primeiro semestre de 2015, quando 21%, ou 167 dos 788 crimes violentos registrados tiveram investigações concluídas e entregues à Justiça.
Do total de mortes registradas no semestre, 162 não tiveram sequer investigação iniciada. O percentual de instauração de inquérito foi de 79,44%. Os casos em que a investigação foi aberta, mas não concluída, atingiram 58,2%, ou 459 do total.
Um dado que chamou atenção entre os números divulgados pelo MP foi que sete municípios (Natal, Parnamirim, Mossoró, São Gonçalo do Amarante, Macaíba, Ceará-Mirim e Baraúna, pela ordem) respondem por 63% dos crimes letais e violentos registrados no Rio Grande do Norte no primeiro semestre deste ano.
Por: G1RN
Fonte: Fim da Linha
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